sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Amor indisciplinado

Esse amor que vale as correntes que arrasto
Que em torno da lua desenha mistérios
Que me puxa sempre por mais que me afasto
Que me faz sonhar com poesia e castelos

Esse amor que é presente desde o passado
De lembranças que chegam de pura magia.
Que faz vir à tona, a carência de afago.
Que decora em braile, minha anatomia.

Esse amor extingue a saudade insana
Cujo calor, manda embora a dor e o frio.
Que de repente preenche todo o vazio

Ah esse amor... Que me faz flutuar
Que é dor, mas que é também lenitivo.
Amor que eu quero, e pelo qual vivo.


(Gloria Salles)

Razão

Que me vale a razão
ledo engano ,presunção
a verdade que destrói
... a mentira que ainda dói

habitante de um castelo
construiu um mundo belo
sem encantos , desilusão
lugar onde mora a razão

que me vale a santidade
no fim,nada é verdade
obscuro destino oculto
absurdo,absurdo

quem escreveu a vida
não anotou as feridas
resistiu ao dom da morte
inevitável sorte

dentro do cálice de vinho
fez seu sangue derramar
escolhera este dia,para se embriagar


(Adelia Argolo)